O Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa e o Governador Civil do Distrito de Leiria, Humberto Paiva de Carvalho, participaram no dia 5 de Fevereiro, no lugar da Lameiria, na acção de remoção do depósito ilegal de veículos em fim de vida, localizado na REN - Reserva Ecológica Nacional, no âmbito da acção de erradicação deste tipo de espaços. Esta acção nacional assentou num protocolo entre o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, através de cada uma das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), e a Valorcar – entidade responsável pelo sistema integrado de gestão de veículos em fim de vida.
Os depósitos ilegais de veículos em fim de vida, para além de degradarem a paisagem, têm outros impactes negativos no ambiente, poluindo águas e solos. Estes depósitos estão ainda frequentemente na origem de emissões para a atmosfera de dioxinas, partículas e outros poluentes resultantes da queima não autorizada de materiais, bem como de gases fluorados (CFC) libertados pelos veículos. Em face deste panorama, tem havido um enfoque especial da acção do Ministério do Ambiente na resolução do problema dos depósitos ilegais a que se associam frequentemente outros resíduos (resíduos de equipamento eléctrico e electrónico, sucata diversa, entre outras peças/produtos).
Os VFV têm na sua constituição materiais diversos, como plásticos, borrachas ou metais, que podem ser separados e reciclados. Outros como óleos e baterias têm que ser removidos e neutralizados para que não contaminem o solo ou a água. Nos depósitos ilegais não é dado o destino indicado a estes materiais, que podem por isso tornar-se perigosos para o meio ambiente. A concentração de VFV em depósitos ilegais multiplica os efeitos prejudiciais para o ambiente causados pela perda de fluidos nos veículos (e.g. líquidos ácidos, refrigerantes, óleos). Estes fluidos podem acumular-se no solo ou atingir as linhas de água, o que representa um perigo grave para todos os seres vivos que entrem em contacto com estas substâncias. Também os metais pesados, como o chumbo ou mercúrio, têm os efeitos nefastos já conhecidos se não forem geridos adequadamente
No caso de recorrerem à queima não autorizada de materiais extraídos de VFV, plásticos ou borracha, os depósitos estão a libertar numerosos poluentes para a atmosfera, que podem prejudicar as populações mais próximas. De referir ainda que no caso dos refrigerantes no ar condicionado há também um impacto nas emissões de gases com efeito de estufa devido à presença de gases fluorados, cujo potencial de aquecimento global é centenas de vezes superior ao do CO2.
Os depósitos ilegais de veículos em fim de vida, para além de degradarem a paisagem, têm outros impactes negativos no ambiente, poluindo águas e solos. Estes depósitos estão ainda frequentemente na origem de emissões para a atmosfera de dioxinas, partículas e outros poluentes resultantes da queima não autorizada de materiais, bem como de gases fluorados (CFC) libertados pelos veículos. Em face deste panorama, tem havido um enfoque especial da acção do Ministério do Ambiente na resolução do problema dos depósitos ilegais a que se associam frequentemente outros resíduos (resíduos de equipamento eléctrico e electrónico, sucata diversa, entre outras peças/produtos).
Os VFV têm na sua constituição materiais diversos, como plásticos, borrachas ou metais, que podem ser separados e reciclados. Outros como óleos e baterias têm que ser removidos e neutralizados para que não contaminem o solo ou a água. Nos depósitos ilegais não é dado o destino indicado a estes materiais, que podem por isso tornar-se perigosos para o meio ambiente. A concentração de VFV em depósitos ilegais multiplica os efeitos prejudiciais para o ambiente causados pela perda de fluidos nos veículos (e.g. líquidos ácidos, refrigerantes, óleos). Estes fluidos podem acumular-se no solo ou atingir as linhas de água, o que representa um perigo grave para todos os seres vivos que entrem em contacto com estas substâncias. Também os metais pesados, como o chumbo ou mercúrio, têm os efeitos nefastos já conhecidos se não forem geridos adequadamente
No caso de recorrerem à queima não autorizada de materiais extraídos de VFV, plásticos ou borracha, os depósitos estão a libertar numerosos poluentes para a atmosfera, que podem prejudicar as populações mais próximas. De referir ainda que no caso dos refrigerantes no ar condicionado há também um impacto nas emissões de gases com efeito de estufa devido à presença de gases fluorados, cujo potencial de aquecimento global é centenas de vezes superior ao do CO2.
(Edição 123, páginas 4 e 5)
